Resenha: A Menina que Tinha Dons (M. R. Carey)

Na hora que vi o trailer de A Menina que Tinha Dons, sabia que precisava ter este livro. O trailer em si não explica muita coisa da história, mas tem uma vibe sombria e misteriosa que eu amei!

O trailer:




A Menina que Tinha Dons conta a história de Melanie, uma garotinha de 10 anos que mora em uma base militar.
Melanie vive trancada em seu quarto e não pode conversar com os colegas. Toda manhã o Sargento Parks vai até seu quarto e a prende a uma cadeira de rodas para conduzi-la até a aula (a qual Melanie torce para ser ministrada pela doce professora Justineau). Nos fins de semana ela ganha um banho químico e é alimentada com vermes.
Ela não entende porque precisa ser presa, também não entende porque os soldados tem medo dela, não entende porque o sargento Parks é tão hostil e não entende porque outras crianças como ela estão sendo levadas de seus quartos e nunca mais retornam. 
       

Melanie tem muito medo da cientista da base, Dra. Caldwell, que é responsável pelo sumiço das crianças. Caldwell também pretende ser responsável pelo sumiço de Melanie, mas a base é atacada, frustrando a doutora.
Esse ataque acaba unindo o Sargento Perks, o fiel soldado Gallagher, a Dra. Caldwell, a Srta. Justineau e Melanie em uma fuga em busca de um lugar seguro. Mas lugar nenhum é seguro com Melanie por porto, e ao mesmo tempo não há lugar mais seguro no mundo.

Confesso que espera algo mais de terror e menos ficção científica (?), porém o livro não me desapontou! Eu amei as partes narradas pelo ponto de vista de Melanie, que é uma visão mais infantil do que está acontecendo, apesar dela ser super inteligente. No geral gostei muito de todos personagens, menos da Srta. Justineau. Ela assume uma posição meio maternal em relação a Melanie, e, por isso, acaba tomando umas decisões bem irritantes e idiotas.
Fora isso, o autor, M.R. Carey é roteirista, e isso ficou bem evidente porque o livro é totalmente cinematográfico, eu conseguia visualizar perfeitamente as cenas, principalmente as de ação!

O fim é meio melancólico, mas não podia ter sido diferente disso, achei perfeito para o contexto.

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