Eu estava
louca para ler Silo do Hugh Howey desde que o pessoal da Turnê Intrínseca
passou por aqui, e fiquei de olho nas livrarias até finalmente achar!
A maneira como
me falaram do livro foi tão hipnotizante que na hora eu já sabia que eu
precisava tê-lo. Mesmo aguardando tanto por esse livro, fiquei imaginando se eu
não estaria esperando demais dele, quer dizer, vender o livro é o trabalho da
editora, talvez ele não fosse tão fantástico como prometiam.
Mas é!
Silo foi uma
das minhas melhores leituras desse ano e esperar pela continuação está sendo impossível.
O livro se
passa em um ~ futuro distante ~ onde os gazes na superfície da Terra são tão
mortais que o seres humanos são obrigados a viver embaixo do chão, no Silo. Lá eles criam toda
uma organização hierarquizada (pessoas nos andares mais altos têm cargos mais
importantes e as pessoas também são diferenciadas pela cor da roupa).
As leis do Silo
são super rígidas: não se pode ter filhos sem permissão, todos precisam ser muito obedientes e realizar
seus trabalhos, mas o mais importante: não se pode falar sobre o exterior. Se
você quebrar alguma regra vai ser obrigado a sair do Silo.
Sim, sair do Silo
significa morrer lá fora com os gazes tóxicos.
Porém o mais curioso
é que todos que saem do Silo precisam limpar as lentes das câmeras que ficam do
lado de fora e todos sempre limpam antes de caminhar para a morte!
É nesse
cenário que se encontra o xerife Holston. Ele está determinado a sair do Silo e
assim o faz, deixando uma trilha de mistérios atrás de sí.
A velha prefeita
Jahns e o delegado Marnes precisam achar um xerife novo. Há três opções, três nomes
de pessoas brilhantes. Mas quem chama a atenção da prefeita é Juliette, uma mecânica
que mora nas profundezas do Silo.
É nesse ponto
que entra a TI, um departamento de tecnologia que funciona mais ou menos como
um cérebro no Silo. O chefe da TI, Bernard é contra a ascensão (literal) de
Juliette pois ela vem causando vários problemas para ele. Porém a prefeita não
se intimida (já que a palavra final é dela) e faz uma demorada e cansativa
viagem para encontrar Juliette e lhe fazer a proposta.
Essa parte do
livro tem tudo para ser um beeem chata e cansativa (e até é,no começo), mas aí
você nota que a prefeita Jahns e o delegado Marnes tem uma relação única de
confiança e descobre muito sobre a vida deles e as escolhas das quais mais se
arrependem. Provavelmente é a parte mais linda e triste do livro.
O que acontece
depois?
Juliette,
depois de muito se esquivar, aceita ser a xerife, mas sua adaptação à nova vida
é bem difícil. É nesse período que ela conhece Lukas, um jovem e promissor
membro da TI. Eles nem chegam a se conhecer direito (só se encontram uma ou
duas vezes depois disso e bem rapidamente), tudo isso por que Juliette começa a
pesquisar sobre o passado do antigo xerife e chega a assuntos proibidos. Claro
que o chefe da TI, Bernard, vê isso como uma ótima oportunidade de por Juliette
para fora do Silo e assim o faz.
Depois disso
começa uma grande comoção nas partes mais baixa do Silo para tentar salvar
Juliette apesar dela acabar sendo expulsa de qualquer modo.
Então você
fica naquela “o que há lá fora?”, “Juliette vai conseguir retornar ao Silo?”, “JULIETTE
ESTÁ VIVA???”
Toda página
tem uma surpresa diferente de modo que você só quer ler mais e mais e descobrir
o que acontecer depois, é um livro incrível.
Outra coisa,
não se apague aos personagens para não sofrer depois.
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